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Esse cartaz tem história, sim e como. Para essa geração atual que não conheceu esse evento, esse realmente era o maior festival de música cristã do Planeta. Talvez, você que está lendo isso e não sabe, a Igreja Renascer em Cristo foi a responsável por cuidar desse evento e muito da liberdade cristã que temos hoje nas vestimentas (alguns já transformaram em libertinagem, mas isso é outra história), no tipo de música para ouvir, na forma de falar (alguns também já se apropriaram de palavra de baixo calão – que as Escrituras não aprovam – mas também é outra história) foi-nos introduzido por Deus através desse ministério. Na Lins de Vasconcelos, toda segunda-feira, ocorria os chamados cultos de evangelismo e desse meio brotaram bandas como Katsbarnea, Resgate, Oficina G3 e outros que conhecemos por aí. Eu comecei minhas idas nesse evento à partir do VII SOS da Vida e fui também assistir de segunda-feira os shows do Oficina G3, Resgate, Bride e outros. Até minha antiga banda, Os Radioativos, já se apresentaram nesses espaços dedicado a música cristã. Como eu conheci o “Gospel”?
Me lembro da escola… Eu era usuário de drogas e tinha um cara lá que curtia “rap gospel”. Eu perguntei pra pessoa o que era isso? Meu colega de sala me disse que gospel era qualquer ritmo musical que fosse dedicado para Deus. Eu achei interessante e acabei esquecendo o assunto. A segunda vez que ouvi falar disso foi num bar, com os caras do punk rock e hardcore e um deles me disse: “Alemão, tem uma Igreja que toca rock e lá os caras jogam a droga fora”. Eu falei: “Uau! Vou revirar o lixo desses caras”. Eu era uma pessoa que se assumia que tudo que viesse pela boca ou pelas narinas para chapar, mandava ver.
Nesses eventos ocorriam o corredor da salvação, assim chamado pelos organizadores do evento, Estevan Hernandes e Sonia Hernandes, e no intervalo de uma banda ou outra, um pregador aparecia com uma Bíblia e trazia a Palavra de Deus. O poder de Deus se manifestava naquele local, na leitura da Palavra que as pessoas se entregavam para Jesus e jogavam tudo o que tinham de noscivo fora (eu vivi para ver isso com meus próprios olhos). Quem me conhece, sabe que sou fruto dessa geração, por isso que quando toco com os Thimoteos, procuro trazer uma Palavra do Senhor e até quando apresento o programa Punkadaria da Invasive Feelings, acabo trazendo a leitura da própria, pois o sentimento que houve nesses grandes eventos era o de apresentar Jesus para as pessoas.
Eu mesmo, quando estava indo para uma balada muito louco de maconha e vinho, quando passei em frente de uma Renascer, parei para ouvir a música que rolava lá dentro e hoje estou aqui.
Motivado pelo “11º Interado Christian Rock” da rádio Over Rock do Pastor Adriano, lá foi trazido uma mensagem:
“Uma geração louvará as tuas obras à outra geração, e anunciarão as tuas proezas”.
Salmos 145:4
Falar para a próxima geração das proezas do Senhor é gerar continuidade. Eu realmente sou crítico de banda chamada cristã que não dá bom testemunho. Sou crítico de banda que se chama cristã e está no meio para se promover.
Acabo tratando como um grupo de fariseus modernos que conforme Jesus disse aos seus:
“Fazei e obedecei, portanto, a tudo quanto eles vos disserem. Contudo, não façais o que eles fazem, porquanto não praticam o que ensinam”.
Mateus 23:3
Eu apoio a música cristã, independente da vida do músico, mas o meu alvo será Jesus sempre e não o cantor.
Eventos como o SOS da Vida resgataram muitos loucos que nunca pisariam numa Igreja e lá, pela loucura da pregação, foram resgatados e hoje somos gratos. Que usemos todos os meios necessários e bíblicos para que a Palavra de Deus seja difundida para que outros sejam buscados pelo Senhor.