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- A Verdade Efetiva da Coisas – Esqueça o pensamento do “dever ser”. Maquiavel se atenta no que é de fato e verdade, ou seja, ver e examinar a realidade como ela é e não como se gostaria que ela fosse. Ele tira a ideia do Estado romantizado por uns e se foca na estabilidade do Estado. O príncipe tem que ser meio homem, meio animal, como o centauro – ora fazer valer a lei, ora coagir pela força. O Estado deve ser construído por homens que desejam evitar a barbárie. Entende que o mundo da política não leva ninguém ao céu, mas sua ausência pode causar o pior dos infernos.
- Anarquia x Principado e República – Ele apresenta a briga dos que querem dominar e dos que não querem ser dominados. O que me chamou a atenção nesse tópico é que se ambas as forças opostas quisessem o domínio, a mais forte prevaleceria.
- Virtú x Fortuna – Ele apresenta a ideia de que a Fortuna é uma deusa que quer ser seduzida por homens fortes e esforçados, logo, os que a seduzem, ela dá a virtude de adquirir riquezas (virtú).
Maquiável, dentro da minha cosmovisão cristã, criticou tanto o controle de Deus sobre as coisas que ele tentou diversas vezes entrar na área política e toda vez que estava perto de alcançar algo, ele acaba perdendo. Isso é para afirmar que “Se o Senhor não guardar a cidade, a sentinela não é protetora”. Todavia, ele escreveu essa grande obra que nos ensina a governar de maneira equitativa, ou seja, punir quem deve ser punido e agraciar quem deve ser agraciado. O príncipe não pode ser bonzinho demais ou tirano de mais.
- Generalização da Guerra – Para Hobbes, os homens não são iguais, eles são tão iguais que se matam por qualquer coisa, seja para tomar a propriedade do outro, a mulher do outro ou apenas por mero capricho que é a glória pessoal. O homem hobbesiano mata por mero capricho e ninharia. Um homem encontra o outro, eles se matam seja por medo ou defesa pessoal. É o “homem lobo do homem” dentro do seu Estado de Natureza, em que ele pode fazer o que quiser e o que bem entender.
- Como por Fim a esse Conflito – O individualismo hobbesiano não é o burgues, pois esse não almeja bens, mas honra – por isso mata por ninharias. Mata em nome da honra. O Estado de Natureza para ele é uma guerra constante de todos contra todos. Logo, os homens firmam o pacto, o contrato e transferem todo o poder a pessoa do soberano que representa o Estado, logo esse que não pode ser julgado pelos seus súditos. É o Estado dotado de espada, armado, para forçar os homens ao respeito. É o “abrir mão da liberdade para que se tenha segurança”.
- Igualdade e Liberdade – Hobbes entende que a palavra liberdade insurja paixões, logo, repito que ele abre mão da liberdade para ter segurança. O homem renunciou seu direito de natureza ao firmar o pacto. O soberano não perde a soberania se não atingir os desejos de cada súdito. Ele nem sequer é julgado por seus súditos.
- O Estado, O Medo e a Propriedade – O Estado Hobbesiano é marcado pelo medo. A propriedade pertence ao soberano.
John Locke – Conhecido como pai do liberalismo clássico, entendia também do Estado de Natureza, Locke conclui, por influência liberal, que Deus tinha dado ao homem vida, liberdade e PROPRIEDADE. Sim, o assunto é a propriedade privada. Diferente de Hobbes que apoiava a invasão do Estado em tudo para dar segurança, Locke apresentava a ideia de que o Estado deveria ser limitado e combatido no caso de ele interferir na Propriedade Privada do indivíduo. Esse é o direito de resistência, ou seja, se o Estado interferir na propriedade, ele deve ser combatido.
Montesquieu – Esse pensador trouxe a ideia da tripartição dos governos e dos poderes. Ele definiu a lei como “relações necessárias que derivam da natureza das coisas”(pág.115) e por isso, carregam empirismo, todavia, o foco de Montesquieu não era as relações dos homens entre si, mas o que já foi positivado.
- Os três Governos – Ele conceitua em “monarquia, um só governa através de leis fixas e instituições; na república, governa o povo todo ou em parte (república aristocráticas); no despotismo, governa a vontade de um só”(pág 116). O modelo proposto pelo pensador é o da república, pois o povo governa na figura de um representante, pois o próprio não sabe se governar.
- Os três Poderes – Ele apresenta o conceito dos poderes Executivo – faz, Legislativo – cria e Judiciário -julga, que são aplicados até hoje.
- O Pacto Social – Rousseau vai bater nessa ideia do contrato social proposto pelos contratualistas, o surgimento da propriedade privada, os homens se sujeitarem as leis… Para o autor, a sujeição a lei só é boa se for de maneira deliberada e não imposta e que tudo deveria ser governado pelo povo. Foi considerado o pai da revolução. “O homem nasce livre e encontra-se aprisionado”… (pág. 194).
- A Vontade e a Representação – Para o autor, o pacto social é a alienação, típica de discursos esquerdistas de quem não “se aliena as ideias deles”, o monarca é um funcionário do povo e ele já carrega um pessimismo de que uma sociedade já corrompida não pode mais voltar ao Estado de Natureza anterior, ou seja, sua liberdade é irrecuperável.
O Federalista – Série de artigos publicados por Hamilton, Madson e Jay, eles definiram a Constituição dos E.U.A. Foi focado numa teoria política moderna e não usou exemplos da Antiguidade.
Propunha uma nova forma de governo focado nos indivíduos. Madson chegou a falar da maldade humana e da força das leis, pois se fossem anjos, não precisariam de governo. Adotou-se a separação dos poderes para evitar tirania e institui o Senado e a paralisação dos governos populares.
Essa é a minha pequena resenha.