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Gênesis 1:1
A Bíblia pode não ter uma linguagem científica, como alguns querem que ela tenha, pois ela utiliza a linguagem do autor que a escreveu na época, nesse caso, a autoria do Gênesis atribuída a Moisés, mas com uma lógica sem igual – tudo surgiu de algo. Defender que o universo foi criado do nada é uma falácia porque o nada é aquilo que a própria palavra diz – “nada”. Um nada não cria. Um nada não existe.
Tudo tem uma causa para existir e com certeza, até com base na teoria do “Big-Bang”, alguém acendeu essa bomba – e esse alguém é Deus. E o tempo começou a existir quando Deus criou o mundo e o universo, logo não existe tudo existir num infinito. Tudo começa, tudo tem meio e tudo tem um final. O universo não causou a si mesmo. Para o universo criar a si mesmo, ele teria que existir antes.
Aprendo que se Deus não existe, não deve existir uma moralidade como parâmetro. Tudo é relativo.
Deixo essas premissas e conclusão:
1 – Se Deus não existe, também não existem valores morais objetivos nem deveres.
2 – Valores morais objetivos e obrigações existem.
3 – Logo, Deus existe.
O relativismo acha errado uma pessoa crer em verdade absoluta. Na minha opinião, até quem crê em verdade relativa, acaba absolutizando-a. O bom e o mau estão ligados a valores e o certo e errado estão ligados ao fato de ser obrigatório.
Os valores morais objetivos exigem a existência de Deus porque se formos colocados no mesmo nicho que animais, logo seremos seletivos e isso é uma grande contradição. Os deveres morais objetivos exigem a existência de Deus.
Uma falha do argumento ateísta é trazer uma negativa universal, logo, por ser negativo, não se pode provar nada. Alias, a pergunta é ao invés de querer provar que Deus não existe, procure uma prova de que Ele exista.
No tocante ao sofrimento, os pensamentos de Deus estão acima dos nossos, logo entendo que o sofrimento nos aproxima Dele. O principal propósito da vida não é a felicidade, mas sim o conhecimento de Deus. O sofrimento humano inocente nos proporciona uma ocasião para sermos mais dependentes de Deus. É no sofrimento que a Igreja de Cristo se expande. O propósito de Deus não está restrito a esta vida, mas transborda para o além do túmulo, alcançando a vida eterna.
Aprendi nesse livro é que nós não devemos nos calar diante de bobagens proferidas por “papagaios”. Até os historiadores mais críticos admitem a ressurreição de Jesus. E quem nega a existência de Deus, que tenha o ônus da prova, pois é isso que deve ser feito. Os Evangelistas tem confiabilidade histórica. Vemos que Deus é tão real que até os fatos ruins com os heróis da fé não deixaram de passar em branco. Questione-se: a história é contada pelo lado vencedor, logo, é feito a melhor história sobre tal assunto.
A divindade de Jesus foi reconhecida por judeus, sendo esses verdadeiros monoteístas, até mesmo o mais ignorante deles. Alguns tentam dizer que o Jesus ressurreto era só uma visão, ao qual é impossível diversas pessoas terem a mesma visão, mas todas as testemunhas viram o Cristo encarnado, inclusive mulheres, essas que não eram contabilizadas na sociedade patriarcal.
As vezes, por sermos particularistas, ou seja, cremos em uma só verdade, o pluralismo se torna agressivo, pois segue aquela ideia de diversos caminhos da montanha para se levar até Deus e o cristão é particularista. Muitos até debocham da fé por conta da questão cultural de cada país, pois cada país teria a sua religião. Entretanto, sabemos que em Romanos, Deus também disse que julgaria o homem que se achegaria a Ele através da Natureza, ou seja, se um índio reconhecesse que não haveria diversos deuses, mas que um “Grande Espirito” tivesse feito tudo aquilo. Logo, por essa verdade bíblica não existe o mito do índio inocente.
Se o pluralista crê que o particularista é arrogante por achar que só ele é correto, logo não seria ele arrogante também em crer que ele é o certo?
Deus não julga as pessoas que nunca ouviram falar de Cristo com base no fato de elas terem ou não depositado sua fé em Cristo. Ele as julga com base na luz da sua revelação geral na natureza e na consciência que elas de fato possuem. Exemplo: Jó e Melquisedeque que nunca fizeram parte da aliança com Abraão, mas creram num único Deus. Observações minhas: Aristóteles e Sócrates numa sociedade politeísta grega creram num único Deus.
E tem mais, Deus nunca seria injusto, pois Ele sabe quem creria em Jesus ou não mesmo que essa pessoa ouvisse falar do Filho Dele. Logo, Ele fará o julgamento com base na revelação geral da natureza e na consciência do indivíduo.
E com isso, encerro a resenha desse livro. Espero que possa abençoar cada leitor e até despertar em vocês o interesse de conhecer o livro.